
Ferve a roupa de couro,
todo calejado,
o velho mouro
caminha, escaldante sol.
Suor e sangue em seu cajado,
cada passo lembra um estouro,
um balaço,
cada pedaço de sua vida,
um último traço
Uma sombra,
talvez a última do sertão
o vento, o guizo da cobra,
e sua respiração;
todos silenciados de uma só vez.
Quando acaba um, vem mais três.
E que de ruim tem só a sorte,
sorte de povo injustiçado
e esquecido, povo do norte.
lugar que o sol, atiçado
queima, ferve e faz
guerra constante, num povo de sangue de paz!
Gustavo Ruzzene Ramos
11 comentários:
IRADISSO O TEXTO!
Gostei muito do seu estilo de escrever continue assim "CABA DA PESTE!"
http://confradescanalhas.blogspot.com
Adorei o texto, ficou muito bom guri! Parabéns, vou te acompanhar sempre! Um beijo....
Adorei...
Mto bom!!!
Bem a cara do Sertão...
P.S.: vlw pelo comentario!
gostei do texto bem raiz
http://700coisas.blogspot.com
Muito bom, retrata um tema muito esquecido e motivo e sarropara muitos. Muitos do seetão levam uma vida sofrida, mas também são gente!
Bela imagem, como sempre.
Até logo o/
Muito bom :D
Essas coisas de sertão sempre me lembram de Carcará, de João do Vale e José Candito :D e é claro, de Faroeste Cabloco :P Mesmo que não tenha nada a ver, apenas me lembra :D
Espero sua visita:
BLOG MENTE CUCA
http://mentecuca.blogspot.com/
Grande abraço e sucesso!
eu juro que li , mas tem algumas coisas que eu sou lerda pra entender ;D
msa talvez uma frase ou outra eu consegui entender , boa escrita , modo de interpretação bem interessante :*
Um verdadeiro poeta!
Beijos.
Espero que não fique bravo, mas vc parecia um repentista escrevendo e olha que precisa de talento pra isso e vc tem de sobra... Congratulações.
http://messnatural.blogspot.com/
Achei muito legal o texto!
Muito bonito!
http://danielisso.blogspot.com/
Gosto muito desse estilo, adoro ler poesias assim, acabam ensinando a gente história, geografia, e a gente nem percebe =D
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