domingo, 5 de abril de 2009

Veredas da loucura

Era só mais uma noite
um tanto boemia, baixa.
Quando te vi,
um estalo,
o cabelo,
a faixa,
o cheiro,
me acertando como um açoite.
Eu sei que não devia, mas senti.
Esquentava cada parte,
a cada olhar sedutor seu,
nem a poesia, música ou arte,
conseguiam separar o que era meu
do desejo seu.

Não é só pelo vinho, ou lua.
Mas aquele cruzar de pernas,
olhar de guerreira,
aquela lábia sua,
me enfeitiçavam.
Eu não via nem sujeira.
Não ouvia nem mais uma nota,
apenas te imaginava, quase sentia,
você nua.
Quando percebi,já estávamos na rua...


Gustavro Ruzzene Ramos
(ps: vou editar assim que passar a bebedeira)

6 comentários:

Má Khalil disse...

Um tempo longe e quando retorno tudo isso está transformo.
Belas palavras, Sr.Martinho.

Adorei.
Grata! pelas visitas no meu blog.


Abraços.

Má Khalil disse...

transformado*

Juliana disse...

gostei do poema.

Gustavo Ruzene disse...

GENTE, ISSO É PURA FICÇÃO! ISSO NÃO ACONTECEU!

Nicole Godoy disse...

Mas podia ter acontecido. ;)
Muito bom.

Acantha disse...

não gostei por questões pessoais