sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Quem é você?

Ou ainda: o que é você? O que é você, realmente, dos seus primórdios até esse momento? O que você garante que nunca mudou ou jamais mudará na sua essência? Quem, irrefutavelmente, é você?

Mas, ora bolas, que diferença faz? Você acorda todos os dias sendo o mesmo. Faz as mesmas coisas, ou não. Mas o que você faz não altera sua essência. Ou muda? O que você cultiva para si: seu ser ou seu estar? O que você acredita ser?

São só perguntas e você, simplesmente, não pode responder. Não há verdade indubitável sobre o que você é. Não definitivamente. Há apenas o que você gostaria de ser, ou o que acredita ser. Não precisa ser real, basta ser convincente. E, se conseguir, pode cultivar quantas flores quiser ao ser redor: flores que não nasceram com você, mas que você gentilmente incorpora à sua vida.

No fim das contas, não faz mesmo diferença.

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