domingo, 1 de março de 2009
A última árvore
Virão pessoas de todos os lugares,
cada canto.
E ao ver os perfumes, os ares,
trarão lembranças, que se tornarão pranto,
lamúria de um tempo que não volta.
Inútil será qualquer revolta.
Será impagável obra de arte,
mas irá perecer.
Como tudo, secará, irá perder o cheiro!
E a última consciência, resto, parte,
irá perceber,
que não se come dinheiro!
É o que restará de nosso chão.
terra batida,pedra ou mármore.
Sem outro lugar pra ir,
todos se chegarão,
para que possam ver, e sorrir.
reconhecer a última árvore!
Gustavo Ruzzene Ramos
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9 comentários:
belos versos, as imagens selecionadas e postadas em seu blog são ótimas...
Imageticamente apocalipticos, teus versos...
Criar uma consciência em relação a preservação é difícil
num mundo em que a ordem é consumir.
eis a questão:
como ?
eu não sei.
abraçow
adorei teu blog
tô seguindo!!!
=)
Nossa.. profundo e desesperador... gostei quando foi citado que "n se come dinheiro"... isso nos faz pensar um poko...
Parabéns pelo blog...
www.tonblogando.blogspot.com
E o ultimo fruto, o homem...
passa la em casa.
Palmas pra você. Belo poema, belo mesmo!
Parabéns!
http://aleatoriamentecolorido.blogspot.com
Visita aê!
Lindas palavras, e ótimo como inclui a futura realidade nelas. Adorei!
PS: Sua ameaça no tópico assuta!
UHAUHUAHUA
Um beijo!
Que alegria eu tenho quando acho um blog assim!!! A seleção das imagens ajuda muito, e ficaram ótimas... Eu sei como se gasta tempo para uma postagem assim ficar pronta XD
Belo poema... Espero que sirva de reflexão para alguns...
=]
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