Pois eu também tive um sonho!
E ele não fala de igualdade,
mas também não falava de diferença.
Aliás, nem falava de verdade.
Não era sobre liberdade,
muito menos sobre alguma crença.
Ele era simples, ia e vinha
como o mar.
E só quando arranquei a erva daninha
foi que pude respirar.
E foi nessa hora,
que senti o ar entrando
em meus pulmões, e indo embora.
E mesmo com o tempo passando,
e as pragas, fantasmas, feridas ou medos,
simplesmente fugiam,
e mesmo que eu tentasse segurar,
escapavam pelos vãos dos meus dedos.
Era tão certo, nada confuso,
eu me controlava,
cantava e dançava,
rodava, girava como um parafuso!
E tudo continuava,
cada par em seu ciclo,
vinda e ida.
E só então que percebi que não sonhava,
apenas aproveitava a vida.
Gustavo Ruzzene Ramos
segunda-feira, 9 de março de 2009
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4 comentários:
E que bela maneira de a aproveitar! *
muito belo!
um sonho, uma reflexão..
genial.
gosto mesmo das coisas que tu escreve.
teu sonho foi melhor que o meu..
eu tive uns pesadelos terríveis
HASDUHSADH ;/
Q lindo, adorei!!!
bom.
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