Finalmente a hora de levantar
esticar as pernas,
puxar bastante ar,
e correr para encontrar:
florestas, mares e cavernas.
Não é justo deixá-los a me esperar!
Espreitar cada canto,
participar de cada festa,
cortejo,
pranto.
Não terei outra viagem como esta,
cantando como hippie,
vivendo como sertanejo.
Batraquiar meus pés,
rapidinho rumo ao norte,
alcançando a sorte,
fugindo do revés.
À passos ritimados,
bem juntinho a voz, afinados.
Bem acompanhado, protegido por um guerreiro.
Mas confesso que preferia a companhia do povo brasileiro...
Gustavo Ruzzene Ramos
2 comentários:
gostei amor... vc e esse amor por florestas....
A magia que vc coloca em alguns poemas é evidente....
Te amo
Me lembrou o filme Into the Wild, esta coisa de se libertar, estar esperando a hora de pegar a estrada e fugir de tudo a sua volta.
Nada melhor que o verde, o mato seco ou molhado, a descobrta de um povo novo, ou só descobrir que o céu é o mais estrelado que vc já viu!!
É acho que tanto eu como todo o resto do mundo devia um dia fazer uma viagem desta.
Forte abraço
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